La ministra de Pesca rechaza la venta de dos empresas del sector

La ministra recuerda que las empresas estatales, en concreto Edi-Pesca y Enatip surgieron en un contexto en el que la economía estaba planificada

ELDIGITALDECANARIAS.NET/Luanda

La ministra de Pesca, Carmen do Sacramento Neto, negó, en declaraciones a la prensa en Benguela, que se estén vendiendo equipos de Edipesca, la empresa regional de Distribución y Comercialización de Productos de la Pesca y sus derivados, y de la Compañía Nacional de Suministro Técnico y Material de la Industria Pesquera, pero admite la existencia de un proceso judicial en curso.

La ministra recuerda que las empresas estatales, en concreto Edi-Pesca y Enatip, surgieron en un contexto en el que la economía estaba planificada y que, en las circunstancias actuales, algunas de ellas han llegado al final de su vida útil y, por tanto, como sostiene Carmen do Sacramento Neto, no serán “reintroducidas”.

Sin embargo, señala la existencia de una directriz precisa según la cual «no hay venta alguna» y, por lo tanto, en principio, no se contempla la posibilidad de que ningún país sea considerado para la compra. «Quizás, a su debido tiempo, podamos explicar y explicar con exactitud qué está sucediendo».

«La pesca, les recuerdo, forma parte de la producción, y nuestra orientación económica es la de la economía de mercado», promete. Cabe destacar, a título informativo, que Edipesca se creó en 1984, mediante la Orden Conjunta n.º 156/84, de 8 de octubre, del ministerio de Planificación, Finanzas y Pesca.

Portugues version

O Ministro das Pescas rejeita a venda de duas empresas do setor

O ministro lembra que as empresas estatais, nomeadamente a Edi-Pesca e a Enatip surgiram num contexto em que a economia era planejada

A ministra das Pescas, Carmen do Sacramento Neto, negou, em declarações à imprensa em Benguela, que estejam a ser vendidos equipamentos da Edipesca, empresa regional de Distribuição e Comercialização de Produtos da Pesca e seus derivados, e da Empresa Nacional de Abastecimento Técnico e de Materiais da Indústria das Pescas, mas admite a existência de um processo judicial em curso.

O ministro lembra que as empresas estatais, nomeadamente a Edi-Pesca e a Enatip, surgiram num contexto em que a economia foi planeada e que, nas atuais circunstâncias, algumas delas chegaram ao fim da sua vida útil e, por isso, como sustenta Carmen do Sacramento Neto, não serão “reintroduzidas”.

No entanto, aponta a existência de uma diretriz precisa segundo a qual “não há venda” e, portanto, em princípio, não está contemplada a possibilidade de qualquer país ser considerado para a compra. “Talvez, no devido tempo, possamos explicar e explicar exatamente o que está acontecendo.”

“A pesca, lembro-vos, faz parte da produção e a nossa orientação económica é a da economia de mercado”, promete. Refira-se, a título informativo, que a Edipesca foi criada em 1984, pelo Despacho Conjunto n.º 156/84, de 8 de outubro, do Ministério do Plano, Finanças e Pescas.